Caros camaradas peludos, voltámos. Fomos para a Costa, bebemos Moleiros, assamos frango, piano e sardinhas no nosso novo grelhador, coçámos a barriga na areia e voltámos.
Infelizmente, não encontrámos boas notícias no nosso regresso - andámos distraídos e isto não nos foi nada fácil de aceitar.
Aquele que era um dos bigodes mais significativos, uma das mais bastas e brilhantes bigodaças no esférico desportivo nacional, sem que nada o fizesse prever, desapareceu.
Sim, companheiros da causa, esse homem que podem ver junto ao Professor Marcelo (também ele, já há muito, um cobarde desertor do bigode) é nem mais nem menos do que Vítor Serpa, lendário director desse livro sagrado que é "A Bola".
Não nos resta nada senão a estupefacção e inúmeras perguntas.
Sim, companheiros da causa, esse homem que podem ver junto ao Professor Marcelo (também ele, já há muito, um cobarde desertor do bigode) é nem mais nem menos do que Vítor Serpa, lendário director desse livro sagrado que é "A Bola".Como pode isto ter acontecido? A malta já se tinha assustado com o desaparecimento da mística de Artur Jorge, mas agora o Vítor Serpa?
Quem se segue? O António Sala? O Máximo?!
O que se passa no panorama nacional? Estarão os rumores certos e estes homens estão a ser vítimas de alguma espécie de ataque ou chantagem desse infame grupo anti-bigode que tanto se tem feito notar nos últimos meses, os Pátria Rapada?
Camaradas, mantenham-se firmes no bigode. Perdemos o Serpa mas, como diz o povo, quando Deus rapa um bigode velho, há outro moço que desponta. Protejam os vossos apêndices peludos, mimem-nos, aparem-nos e exibam-nos orgulhosos. A hora é negra e exige a coragem de todos nós!
Juntos vamos salvar o bigode português!
