sábado, 9 de agosto de 2008

Bigode Olímpico

Falar em Jogos Olímpicos e em bigode é falar no grande Mark Spitz.
A FLB não pode deixar passar em branco uma menção a este campeão que, 30 anos depois, continua a ser o único atleta olímpico a:
a) vencer o ouro em todos as provas em que entrou
b) ter o record de mais medalhas ganhas numa edição dos Jogos (sete)
c) atingir um novo record mundial em cada uma das provas em que entrou.

Apesar destes feitos extraordinários, a FLB tem Mark Spitz na galeria dos seus heróis (uma magnífica estante em pinho envernizado que um primo de um dos membros da direcção, que está no Luxemburgo, nos trouxe) porque este campeão pode orgulhar-se de:

d) ter atingido todas estas marcas com um respeitável bigode.

Mark Spitz é uma prova viva e o grande argumento para a batalha da FLB contra esta tendência instalada no desporto, muito particularmente na natação, para cada desportista não ter um único pêlo no corpo (até o mítico Zezé Camarinha caiu em desgraça, vítima desta vergonhosa febre).

O grandioso Mark Spitz escreve a sua lenda com um bigode que entra para a história do desporto, contrariando esta ignóbil mentira de que os pêlos atrapalham - uma história insidiosa certamente inventada por alguém incapaz de manter uma farfalhuda bigodaça. O bigode de Spitz (e os seus magníficos calções condicentes, à Carcavelos nos anos 80) vem mostrar a todos quantos querem matar a tradição do bigode como é possível ser-se um campeão digno. De bigode. A FLB aposta mesmo que, no fim de cada prova, Spitz teria à espera uma digníssima imperial e uns pipis para recuperar energias e prepara-se para bater mais um record.


A FLB espera, então, ansiosamente que o grande campeão da actualidade, Michael Phelps reconheça os poderes do bigode e tenha a coragem de em Londres, 2012, assumir um portentoso bigode de que o sabemos capaz, tendo em conta a categoria com que os distribui pelos adversários.
Ficámos à espera.

Numa última nota, a FLB gostaria de acrescentar que hoje esse poderoso bigode de Mark Spitz não existe mais. Mark Spitz, num extraordinário acto de sacríficio e abnegação, deixa partir o bigode por o seu tom grisalho já não fazer jus à sua fama épica de outrora.
Um verdadeiro campeão olímpico.

2 comentários:

Piston disse...

Obrigadinho pela publicidade gratuita...

SP disse...

Bigode bem peludo.

:)

Um abraço e obrigado pelo sentido de humor